Tuesday, August 25, 2009

Às vezes

penso que sou muito engraçado. A seguir reflicto, tento pôr-me à prova. Chego à conclusão que, de facto, sou muito engraçado. E que tenho muitas outras qualidades muito boas e não muito comuns, até atrevo-me a dizer especiais. E depois fico deprimido.

Amor de primeira na idade terceira

"Nunca é Tarde Demais para Amar", Andreas Dresen, 2008

Monday, August 10, 2009

John Hughes

John Hughes, 1950-2009

Se eu fosse realizador, ele seria a minha principal influência.

Precisamos destes filmes, não das Hannah Montanas.


Tenho a certeza

de que, se me esforçasse e me concentrasse, conseguiria transformar o não fazer nada numa forma de arte.

Mas não me apetece.

No limiar

de qualquer coisa. Sem humor nem vontade de me mexer.

"No Limiar da Eternidade", Vincent Van Gogh

Tuesday, August 04, 2009

E, também, de que vale

um espírito que deseja ser rico se depois tem medo ou não consegue mostrar-se aos outros?

De que vale

um espírito rico, ou que tem atitude em desejar ser rico, se está no meio do pântano?

Um grande, grande aperto no coração e um grande, grande nó no estômago

É assim que eu reajo desde há alguns (não, há muitos) dias a praticamente tudo o que vejo, leio, sinto, penso, lembro, relembro, oiço... quer esteja relacionado com a minha vida (directa ou indirectamente), quer seja sobre coisas ou acontecimentos fora da minha vida mas que me interessam. E tudo, tudo, tudo o que capto no meu radar tem-me interessado, parece que redescobri aquela super-curiosidade que tive em tempos, quando era criança.
Essa hiper-sensibilidade é o resultado, entre outros, de muitas implosões, que são a coisa mais constante em mim. Que cada vez cicatrizam pior ou já nem isso.