Tuesday, September 30, 2008
Friday, September 26, 2008
Thursday, September 25, 2008
Sinto isto vezes demais
"Quando estamos longe
não temos nada p'ra dar"
in "Encontro em Tânger", do álbum O Rapaz do Trapézio Voador, RÁDIO MACAU, 1989
não temos nada p'ra dar"
in "Encontro em Tânger", do álbum O Rapaz do Trapézio Voador, RÁDIO MACAU, 1989
Tuesday, September 23, 2008
Porque as coisas mais doces podem ser as mais simples
"You go your way
I'll go your way too"
The Sweetest Little Song, LEONARD COHEN, 2000
I'll go your way too"
The Sweetest Little Song, LEONARD COHEN, 2000
Ouvi uma vez o Miguel Esteves Cardoso dizer, na televisão, que a mulher lhe mostrou este poema para lhe explicar o que as mulheres querem dos homens
Eu costumo gostar de Setembro
Gosto da sensação de aconchego que o anúncio do Outono me transmite. Tem mais a ver comigo que o Verão ou até a Primavera.
Mas este está a ser horrível. E não é pelo tempo.
Mas este está a ser horrível. E não é pelo tempo.
Saturday, September 20, 2008
Vida fantasma
Mais do que não gostarem de nós e sermos hostilizados, o que custa é sentirmo-nos irrelevantes, ignorados e invisíveis, isso é que dói a valer cá dentro. Não deixarmos marca. Estarmos isolados. É por isso que muitos escolhem fazer algo de mal porque sentem que assim deixam uma marca. Mesmo que muito negativa, essa atenção que recebem é preferível ao anonimato insignificante. É um estranho bálsamo na condição humana.
O ser humano quer ser amado pelos outros, quer sentir pertença a algo, tanto na família, nos amigos como na sociedade. Só arriscamos ser odiados se tivermos as costas muito largas ou se sentirmos que nunca (mais) teremos valor, porque enquanto houver esperança de sermos amados não queremos entrar num ponto sem retorno.
Mas ninguém quer passar uma vida inteira como um fantasma.
O ser humano quer ser amado pelos outros, quer sentir pertença a algo, tanto na família, nos amigos como na sociedade. Só arriscamos ser odiados se tivermos as costas muito largas ou se sentirmos que nunca (mais) teremos valor, porque enquanto houver esperança de sermos amados não queremos entrar num ponto sem retorno.
Mas ninguém quer passar uma vida inteira como um fantasma.
Agora que releio este post, lembro-me da angústia de Gena Rowlands em NOITE DE ESTREIA, John Cassavetes, 1977, um mais que admirável filme que pode não ter tudo a ver com o que escrevi mas tem muito, muito a ver.
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